quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Momento poético

Hoje apetece-me deixar um extracto de um poema cujos primeiros versos já todos conhecem, mas que é belo na mensagem educativa que nos deixa....
Não há, não,
duas folhas iguais em toda a criação.

(...)

Limbo todas têm,
que é próprio das folhas;
pecíolo algumas;
baínha nem todas.
Umas são fendidas,
crenadas, lobadas,
singelas, dobradas.

(...)

Umas vão e caem no charco cinzento,
e lançam apelos nas ondas que fazem;
outras vão e jazem
sem mais movimento.

(...)

É dessas que eu sou.



Poesias Completas de António Gederão

1 comentário:

Anónimo disse...

As folhas são na realidade diferentes e únicas... tal como nós... só que uns mais especiais do que outros. O poema é bonito e serve a eliminação das barreiras...